26 de Abril: Boas práticas para prevenir e controlar a hipertensão
No Brasil, o dia 26 de abril é dedicado ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, uma data importante para lembrar que cuidar da pressão é fundamental para garantir qualidade de vida e reduzir riscos de doenças cardiovasculares.
A hipertensão (ou pressão alta) é uma condição silenciosa: muitas vezes, não apresenta sintomas, mas pode levar a problemas graves como infarto, AVC, insuficiência renal e outras complicações.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1 em cada 4 brasileiros adultos convive com a hipertensão.
Mas a boa notícia é que, com mudanças simples no estilo de vida, é possível prevenir e até controlar a pressão alta.
7 boas práticas para manter a pressão sob controle
1. Reduza o consumo de sal
O excesso de sódio é um dos principais vilões da hipertensão. O ideal é consumir, no máximo, 5g de sal por dia (o equivalente a 1 colher de chá). Dê preferência a temperos naturais como alho, cebola, ervas e especiarias.
2. Tenha uma alimentação balanceada
Inclua mais frutas, legumes, verduras, grãos integrais e alimentos ricos em potássio, como banana, abacate, espinafre e batata-doce. Evite alimentos ultraprocessados, embutidos e fast food.
3. Pratique atividade física regularmente
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é fazer pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana. Caminhadas, ciclismo, dança ou exercícios de força são ótimas opções para ajudar a controlar a pressão.
4. Mantenha o peso saudável
O excesso de peso sobrecarrega o coração e eleva a pressão arterial. Pequenas reduções no peso já fazem diferença no controle da hipertensão.
5. Evite álcool em excesso e pare de fumar
O consumo abusivo de álcool e o tabagismo estão diretamente relacionados ao aumento da pressão arterial e a doenças cardíacas.
6. Gerencie o estresse
Momentos prolongados de estresse podem impactar negativamente a pressão. Técnicas como meditação, respiração consciente, hobbies relaxantes ou até uma caminhada ao ar livre podem ajudar.
7. Meça sua pressão regularmente e siga orientações médicas
Mesmo que você se sinta bem, monitore sua pressão arterial periodicamente. Em caso de diagnóstico de hipertensão, siga corretamente as orientações do seu médico e nunca interrompa o uso de medicamentos por conta própria.
Cuide da sua saúde hoje para colher os benefícios no futuro. Pequenas mudanças podem fazer toda a diferença!
Conteúdo elaborado por Dr. Ricardo Mourilhe, Cardiologista e Coordenador da Cardiologia do Complexo Américas
Dados reais, impacto real: veja o novo estudo sobre câncer de pulmão metastático
Uma recente publicação com a participação dos pesquisadores do Instituto Americas, Dra. Mariana Monteiro, Dra. Cinthia Bognar e Dr. Victor Gondim na revista Journal of Global Oncology, apresentou dados reais sobre o câncer de pulmão metastático no Brasil.
Neste estudo inédito, analisamos os custos do tratamento de mais de 2 mil pacientes com câncer de pulmão avançado na saúde suplementar, entre 2011 e 2020. Os resultados mostram que, além de ser uma doença com altos índices de mortalidade, o câncer de pulmão representa um dos maiores impactos econômicos entre todos os tipos de câncer avaliados.
O trabalho também revelou um aumento significativo nos custos após a introdução da imunoterapia, reforçando a importância do planejamento e da tomada de decisões baseadas em evidências no cuidado oncológico.
Essa pesquisa reforça o compromisso do Instituto Américas em produzir conhecimento que ajude a transformar a realidade da oncologia no país — unindo ciência, acesso e sustentabilidade.
Para ler o artigo completo e obter mais detalhes sobre a pesquisa, clique aqui.
06 de Abril: Dicas práticas para sair do sedentarismo e melhorar sua qualidade de vida
O dia 6 de abril marca duas datas importantes: o Dia Mundial da Atividade Física e o Dia Nacional de Mobilização pela Promoção da Saúde e Qualidade de Vida. Mais do que um alerta, essa data é um convite para refletirmos sobre como pequenas mudanças podem gerar grandes benefícios para o corpo e a mente.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo está entre os principais fatores de risco para doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade e problemas cardíacos. Mas a boa notícia é: nunca é tarde para começar a se movimentar!
Por onde começar?
Se você leva uma rotina sedentária e quer dar os primeiros passos, calma! Não precisa virar atleta da noite para o dia. O segredo está na progressão gradual e na constância.
Plano de 4 semanas para sair do sedentarismo
Abaixo, sugerimos um plano simples e seguro:
1ª Semana: Comece devagar
- Caminhe 3 vezes por semana, por 30 minutos cada vez.
- Não precisa se preocupar com intensidade. O objetivo é criar o hábito!
2ª Semana: Aumente o tempo
- Continue com 3 caminhadas por semana, mas aumente para 40 minutos cada.
- Se estiver confortável, pode testar percursos levemente mais desafiadores (como uma leve subida ou terrenos diferentes).
3ª Semana: Aumente a frequência
- Pratique a atividade 4 vezes por semana, caminhando por 45 minutos.
- Se quiser, inclua alongamentos antes e depois da caminhada para melhorar sua flexibilidade e prevenir dores.
4ª Semana: Estabeleça uma rotina sólida
- Caminhe 5 vezes por semana, buscando atingir 50 minutos por sessão.
- Caso já se sinta disposto(a), pode alternar caminhadas com outros exercícios leves, como bicicleta, natação ou até dança.
Dicas extras para manter o ritmo
- Escolha horários agradáveis, como início da manhã ou fim de tarde.
- Use roupas confortáveis e tênis adequados.
- Ouça uma playlist animada ou convide alguém para caminhar junto.
- Estabeleça metas realistas e comemore suas conquistas semanais!
Benefícios que você vai notar
Com poucas semanas de prática regular, muitos benefícios já começam a aparecer:
- Mais disposição ao longo do dia.
- Melhora do sono.
- Controle do peso.
- Redução do estresse e ansiedade.
- Fortalecimento do sistema cardiovascular e imunológico.
Lembre-se: Consulte seu médico antes de iniciar qualquer prática de atividade física, especialmente se tiver alguma condição de saúde pré-existente.