Artigo científico - Dr. Pedro Cougo - Subtle white matter intensity changes on fluid-attenuated inversion recovery imaging in patients with ischaemic stroke

Recentemente, um artigo de autoria do Dr. Pedro Cougo, neurologista e pesquisador do Instituto Americas, foi publicado na revista Brain Communication da Universidade de Oxford. O estudo investiga as alterações sutis na substância branca cerebral em pacientes que sofreram AVC isquêmico, oferecendo novas perspectivas sobre a microangiopatia cerebral e seu impacto na recuperação.

Este trabalho não apenas avança nosso entendimento sobre como a doença de pequenos vasos cerebrais se desenvolve, mas também sugere novos caminhos para o diagnóstico e tratamento dessas condições.

Além disso, as descobertas podem ajudar a prever a progressão da doença e a implementar intervenções mais eficazes em estágios precoces, potencialmente melhorando os resultados clínicos para pacientes em todo o mundo.

Para conferir o artigo completo e explorar mais detalhes sobre estas descobertas, acesse este link.


Artigo científico - Dr. Ricardo Mourilhe - Peak oxygen uptake after the 80s as a survival predictor

Nos últimos anos, o envelhecimento da população tem se tornado um fenômeno cada vez mais presente e relevante em todo o mundo. Com isso, surge a necessidade de compreendermos melhor os aspectos relacionados à saúde e longevidade em idades avançadas. Nesse contexto, o consumo máximo de oxigênio (VO2pico) emerge como um marcador crucial de saúde, especialmente em adultos mais velhos, onde sua importância tem sido pouco explorada.

O estudo conduzido pelo Dr. Ricardo Mourilhe Rocha e sua equipe, publicado na European Geriatric Medicine, visa preencher essa lacuna, ao investigar o poder preditivo do VO2pico para a sobrevida em indivíduos com 80 anos ou mais. Confira abaixo um breve resumo do artigo:

Propósito

O consumo máximo de oxigênio (VO2pico) é um marcador de saúde essencial, extensivamente estudado em adultos por seu valor prognóstico. No entanto, sua importância em pessoas mais velhas, especialmente octogenárias, permanece pouco explorada devido à representação limitada em pesquisas. Este estudo tem como objetivo avaliar o poder preditivo do VO2pico para a sobrevida em indivíduos com 80 anos ou mais.

Métodos

Incluímos indivíduos com 80 anos ou mais que foram submetidos a testes de exercício cardiopulmonar em um único centro. As taxas de mortalidade foram comparadas com base no VO2pico em relação a 80% dos valores previstos (% VO2pico). Empregamos três modelos de regressão de Cox multivariada: Modelo 1 (não ajustado), Modelo 2 (ajustado para idade) e Modelo 3 (ajustado para idade e acidente vascular cerebral).

Resultados

Entre 188 participantes (idade média de 83,3 ± 3 anos, 68,9% do sexo masculino), 22 (11,7%) faleceram durante um acompanhamento médio de 494 dias. Os não sobreviventes tendiam a ser mais velhos com VO2pico e % VO2pico mais baixos. Todos os modelos demonstraram associações entre % VO2pico ≤80% e mortalidade: HR=3,19 (IC 95%: 1,30–7,86, p=0,011) para M1; HR=3,12 (IC 95%: 1,26–7,74, p=0,013) para M2 e HR=2,80 (IC 95%: 1,11–7,06, p=0,028) para M3.

Conclusão

No contexto de uma população que envelhece, este estudo destaca a importância duradoura do VO2pico como preditor de sobrevida entre pessoas mais velhas, incluindo octogenárias. Essas descobertas têm profundas implicações para adaptar estratégias de cuidados de saúde para abordar o cenário demográfico em evolução.

Para baixar o artigo na íntegra, clique aqui.


Vencedores do Edital de Apoio a Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Instituto Americas

Estamos muito felizes em anunciar os cinco projetos vencedores do Edital de Apoio a Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do Instituto Americas!

Os projetos foram selecionados por um comitê especial de julgamento, avaliando as propostas com critérios de mérito técnico e científico, originalidade, viabilidade, qualificação do pesquisador responsável e relevância para o desenvolvimento científico e social em saúde.

Os vencedores são:

No total, R$ 200.000,00 serão distribuídos entre os projetos vencedores, que terão duração de até 12 meses e abordarão diferentes áreas da saúde.

Queremos agradecer a todos os participantes que enviaram suas propostas e parabenizar os vencedores por sua dedicação, criatividade e compromisso com a pesquisa e o desenvolvimento científico.

Esperamos que este edital tenha incentivado ainda mais a colaboração e parceria entre as unidades hospitalares e clínicas da UHG Brasil (Amil e Americas) e as instituições de ensino e pesquisa públicas, contribuindo para o avanço do conhecimento e a melhoria da saúde da população.

Parabéns novamente aos vencedores e boa sorte na execução de seus projetos! Você pode conferir os detalhes completos dos projetos vencedores acessando este link.


Saúde para todos

Saúde para todos o tempo todo

Por Mônica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI

Você que deseja ter mais disposição; pele, unhas e cabelos mais viçosos; boa memória; intestino funcionando sem esforço; dentes e ossos fortes; sistema imunológico ativado com redução dos processos alérgicos e muitas outras qualidades de saúde leia este texto.

Independentemente da condição de saúde ou da idade cronológica, a alimentação saudável, balanceada em calorias e nutrientes, sempre será determinante na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na resposta aos diferentes tratamentos.

A alimentação saudável não é panaceia (remédio para todos os males). Há muitos e muitos anos, antes da Revolução Industrial, na Grécia antiga e na China, por exemplo, os alimentos eram considerados essenciais para a saúde e o controle de doenças. Mas o que mudou?

No século 21, a facilidade de tomar um “remedinho”, comprar uma “comidinha congelada” e saborear todos os tipos de guloseima para aliviar o estresse e sentir-se feliz é uma tentação, algumas vezes irresistível. Afinal, com tanta propaganda que dá água na boca, não dá para dizer não o tempo todo. Aliás, fazer a própria comida, com alimentos saudáveis, é um privilégio de poucos.

O desafio de comer hortaliças, frutas frescas, peixes e cereais integrais, entre outras práticas alimentares, pode parecer fora da realidade para alguns. Mas não é necessário mudar tudo de uma vez. Você pode melhorar sua alimentação com pequenas alterações e sentir na pele – e no corpo – a diferença. Sua decisão será a força de que você precisa para, aos poucos, mudar sua prática alimentar e fazer melhores escolhas. É simples, mas não é fácil.

Vamos pensar em algumas questões:

1) O quanto você bebe de água? E de líquidos já adoçados com açúcar; por exemplo, os sucos industrializados?

2) Você sabia que o açúcar nos líquidos provoca o aparecimento de cárie nos dentes e o ganho de peso corporal?

3) Você sabia que a água é importante para o bom funcionamento do rim na eliminação de substâncias tóxicas?

4) Você acha que a quantidade de água que você ingere está satisfatória ou é possível aumentar o consumo?

5) Quantas refeições você faz ao dia? Tem hábito de “beliscar” nos intervalos?

6) Você sabia que ficar longos períodos sem se alimentar ou comer o tempo todo pode provocar alterações metabólicas, por exemplo, mudanças no açúcar do sangue e na produção de insulina?

7) Que tal ter refeições regulares, evitando “beliscar” nos intervalos, para ajudar seu organismo a funcionar melhor?

8) Você sabia que o consumo de frutas frescas, legumes e verduras é um indicador de alimentação saudável? Quantas porções de qualquer um desses alimentos você ingere por dia?
Poderíamos falar do consumo de sal, da carne vermelha, dos embutidos e de outros assuntos relacionados à alimentação saudável. Mas, no momento, nosso objetivo é despertar sua consciência e estimular pequenas mudanças.


Nutrição e câncer de estômago

Nutrição e câncer de estômago: cuidados no pós-operatório

Por Mônica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI

Pacientes que fazem a gastrectomia (remoção) parcial ou total do estômago precisam ter uma alimentação adequada em qualidade e quantidade, com oferta regular de alimentos para suprir as necessidades de calorias, proteínas, vitaminas e minerais.

O pós-cirúrgico do tratamento do câncer de estômago é um período complexo, porque é o momento no qual o paciente precisa aumentar a oferta de nutrientes, mas, por outro lado, é justamente quando a capacidade de armazenamento do estômago e a tolerância dos alimentos estão bastante reduzidas. Por isso, quanto mais rápido o paciente reintroduzir a alimentação sólida e iniciar o uso de suplementos nutricionais orais, maior será o controle sobre a perda de peso e o estado geral.

Além das alterações da funcionalidade do estômago, são comuns o aparecimento de alterações metabólicas e deficiências nutricionais, falta de apetite, dificuldade na digestão, sensação de “barriga cheia” e outras queixas que impedem uma alimentação mais regular e nutritiva. Consequentemente, depois da cirurgia, a perda de peso pode se agravar, fato preocupante tanto para o paciente quanto para os profissionais de saúde.

Um sintoma muito comum em pacientes com gastrectomia total é a síndrome de Dumping, caracterizada pela passagem rápida do conteúdo do estômago para o intestino, acompanhado ou não por outras evidências, como a sudorese, a fraqueza, a náusea, as cólicas intestinais e a diarreia. Esse quadro pode ocorrer de forma precoce, na primeira hora após a refeição, ou tardia, entre uma a três horas após a refeição. É um problema que pode ser controlado a partir de práticas alimentares adequadas. Por exemplo: evitar o consumo de açúcar, doces, gorduras; fracionar a alimentação em várias refeições com quantidade reduzida; comer devagar e mastigar bem os alimentos.

A melhor maneira de tratar as alterações provocadas pela gastrectomia e manter uma alimentação saudável é receber orientação de um nutricionista.

Não perca tempo, marque já sua consulta!


Dicas de nutrição: vale a pena lembrar

Por Mônica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI

Um velho ditado diz: “Prevenir é melhor que remediar”. Por isso, estamos enfatizando o que a renomada instituição internacional Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer/Instituto Americano para Pesquisa do Câncer (WCRF/AICR) recomenda há muitos anos. Vejamos:

1. Tenha o menor peso corporal possível, sem se tornar desnutrido. O excesso de gordura corporal altera a forma do corpo e também provoca alterações metabólicas que estimulam o desenvolvimento do câncer.
O indicador utilizado para avaliar o peso adequado é o Índice de Massa Corporal (IMC), que pode ser calculado da seguinte forma: divide-se o peso corporal pela altura ao quadrado. O resultado deve ficar na média de 23. Valores abaixo de 18,5 são considerados desnutrição, e superiores a 24,99, sobrepeso.

2. Faça pelo menos 30 minutos de caminhada todo dia. Qualquer tipo de exercício ajuda a reduzir os fatores de risco para o câncer, como o ganho de peso e o controle hormonal, por exemplo. Por isso, seja o mais ativo possível.

3. Evite bebidas com açúcar (refrigerantes, sucos industrializados, guaraná natural, etc.) e alimentos muito calóricos (biscoitos, massa folhada, pão de queijo, salgadinhos, etc.) porque são pobres em nutrientes e facilitam o ganho de peso e a obesidade.

4. Aumente o consumo de frutas, legumes e verduras. Os vegetais de modo geral são ricos em diferentes substâncias protetoras, conhecidas como “fitoquímicos”. Sempre que possível, prefira os cereais integrais em vez dos refinados.

5. Reduza o consumo de carne vermelha (boi, porco, cordeiro) e carnes processadas (hambúrguer, salsichas, presunto, etc.), mesmo sendo de aves. A quantidade sugerida é de até 500g/semana desse grupo de alimentos.

6. Evite ao máximo o consumo de álcool. Se desejar, as mulheres podem beber até 1 dose/dia, e os homens, 2 doses/dia.

7. Evite ao máximo o consumo de alimentos ricos em sal (carnes salgadas, enlatados, conservas, petiscos, biscoitos salgadinhos, etc.), considerados fatores de risco para câncer de estômago e hipertensão.


Alimentação e prevenção do câncer de estômago

Por Mônica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI

O estômago é um órgão do sistema digestivo com a função de armazenar o bolo alimentar (a comida ingerida) e de ajudar na digestão dos alimentos. Na realidade, a digestão é um processo longo, que começa na boca e continua por algumas horas por todo o sistema digestivo, até o intestino grosso.

Dentre os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de estômago, destacam-se quatro situações relacionadas com a alimentação:

1) Consumo regular de alimentos ricos em sal, carnes processadas, defumados e conservas.

2) Baixo consumo de frutas, legumes e verduras.

3) Obesidade, que normalmente é resultado do consumo excessivo de alimentos.

4) Infecção por H. pylori, que pode estar presente nas frutas e nas hortaliças que não passaram por uma higienização adequada antes do consumo.

Vale lembrar que fazer a higiene adequada de frutas e hortaliças cruas é um passo necessário na prevenção de diferentes doenças, não apenas da infecção por H. pylori. Dessa forma, as frutas e as hortaliças devem ser lavadas em água corrente e colocadas de molho em solução com hipoclorito.

Alimentação balanceada em quantidade e qualidade é uma estratégia para prevenir o câncer de estômago.

Alimentação adequada para pacientes com câncer de estômago

Dificuldade para se alimentar e perda de peso são queixas frequentes de pessoas com câncer de estômago.

A perda de peso normalmente está associada com falta de apetite, dificuldade na digestão, sensação de “barriga cheia” e dor abdominal. Por isso, toda atenção deve ser dada na escolha dos alimentos e na forma de preparação, uma vez que um alimento ou uma bebida que eram consumidos habitualmente podem provocar algum “mal-estar” ou mesmo uma “indigestão”. Isso pode fazer as pessoas comerem com medo, reduzirem a quantidade de comida, restringirem a alimentação de modo severo e, consequentemente, perderem peso.

Alguns alimentos podem provocar mais alterações na digestão que outros (ver quadro abaixo), mas normalmente essa “indisposição” é de modo particular. Logo, cada pessoa terá de testar vários alimentos e observar o que provocou mal-estar ou dificuldade na digestão.

É importante ressaltar que um determinado alimento que possa fazer “mal” num momento específico pode não fazer em outro. O ideal é manter as tentativas, fazendo o mínimo de restrição para não piorar a perda de peso.

Outra dica é fazer pequenas refeições várias vezes ao dia para evitar a sensação de estômago “vazio”, náusea e dores no estômago e, sobretudo, a oferta regular de calorias e nutrientes.
O consumo de líquidos é outro tópico relevante. Por causa da baixa tolerância aos alimentos, o consumo de água e outros líquidos também ficam reduzidos. Assim como os alimentos devem ser fracionados, o consumo de líquidos também, visto que esses são necessários para o bom funcionamento dos órgãos.

Dicas de alimentação:

nutric


Carnes processadas

Carnes processadas

Por Luciana Fernandes – Nutricionista do Grupo COI

As carnes processadas são alimentos que sofreram algum tipo de transformação pela indústria e estão relacionadas ao aumento no risco de doenças cardiovasculares e câncer. Um exemplo desse tipo de alimento são salsichas, presunto, bacon, salame e nuggets.

A indústria alimentícia adiciona nitratos e nitritos aos embutidos (carnes processadas) por serem conservantes e responsáveis pela cor e pela estabilidade do produto. Os nitratos são pouco tóxicos, se usados em pouca quantidade; já os nitritos possuem toxicidade maior. Uma vez adicionados aos alimentos, tais conservantes dão origem a compostos nitrosos chamados “nitrosaminas”.

O alto consumo de carnes processadas é preocupante, visto que esses alimentos possuem em sua composição nitratos e nitrosaminas, potencialmente cancerígenos.

Um grande estudo realizado em dez países europeus, chamado European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition, aborda a questão do consumo de carnes processadas. Por meio dele, foi possível verificar que o grupo de pessoas que possui uma alimentação com grande quantidade de carnes processadas e pobre em frutas e verduras está mais propenso ao risco de morte por câncer.

Vários outros estudos também relacionam esse tipo de alimento com o aparecimento de câncer de pâncreas e intestino.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já está dando maior atenção ao controle no consumo de carnes processadas, que, juntamente com as carnes vermelhas, não deve passar de 500 gramas por semana.

Ainda são necessários mais estudos na área de alimentação e perfil populacional que abordem o tempo de consumo e a exposição das carnes processadas, mas a bibliografia disponível já mostra a importância do controle da qualidade de nossa alimentação.

A informação ajuda muito na modificação de hábitos alimentares. Com esse objetivo, o Ministério da Saúde disponibiliza, em seu site, o “Guia Alimentar” para a população brasileira.

Uma alimentação saudável ainda é a melhor terapêutica para prevenir doenças como o câncer.


Orientações para prevenir a desidratação durante os tratamentos de quimioterapia e radioterapia

Por Mônica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI

A desidratação ocorre quando uma pessoa não bebe quantidade satisfatória de líquidos e/ou apresenta perda excessiva de líquidos por meio de sintomas como vômitos incontroláveis, diarreia líquida e febre, por exemplo. É um quadro perigoso porque pode provocar outros sintomas, tais como: letargia, fadiga, falta de apetite, perda de peso, prisão de ventre, desorientação, insuficiência renal e até coma, em casos mais graves. O problema da desidratação pode ser agravado em pessoas idosas, por essas terem menos estímulo para beber água e outros líquidos.

Dependendo da localização do tumor, durante os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, esses (tratamentos) podem provocar vômitos e diarreia nos pacientes. Esses sintomas, se não tratados rapidamente, podem comprometer a continuidade do tratamento e levar à necessidade de hospitalização do paciente.

Para ajudá-lo a prevenir a desidratação, selecionamos algumas dicas para você ficar bem hidratado durante o seu tratamento. A água é um elemento muito importante e deve ser valorizado durante todo esse período, uma vez que ajuda a manter o organismo em equilíbrio e possibilita o bom funcionamento dos órgãos..

Dicas:

1) Crie uma rotina de beber água ou líquidos refrescantes, mesmo sem ter sede.

2) Beba diferentes líquidos ao longo do dia; no mínimo, 2 litros. Caso tenha dificuldade de beber um copo cheio de água, prefira ingerir pequenos volumes, várias vezes por dia, ou substitua a água por outra bebida refrescante.

3) Se o seu paladar estiver alterado, e a água, com gosto amargo ou metálico, prefira suco de frutas, refresco de frutas, água de coco, chá gelado. O importante é fazer a hidratação.

4) Escolha alimentos ricos em água, por exemplo: salada de vegetais folhosos, tomate, melancia, melão, laranja, tangerina, leite, iogurte, sorvete, picolé.

5) Evite bebidas que possam contribuir com a desidratação ou agravá-la: bebidas com cafeína (café, refrigerantes) ou bebidas adocicadas.

6) Faça uso dos medicamentos que seu médico prescreveu de modo correto para evitar sintomas de náusea, vômitos e diarreia.

7) Em caso de vômitos:

  •  Prefira as bebidas geladas como água de coco, isotônicos ou soro caseiro.
  • Aumente o consumo de líquidos.
  • Fracione as refeições em pequenas quantidades, em horários regulares.
  • Evite o consumo de alimentos gordurosos como carnes gordas, creme de leite, leite condensado, chocolate, queijos amarelos, pães com creme, pão de queijo, massas folhadas, maionese, frituras, etc.

Não se esqueça: informe o seu médico sobre qualquer sintoma.

8) Em caso de diarreia líquida:

  • Aumente o consumo de líquidos (fique atento para não beber suco de frutas laxativas).
  • Fracione as refeições em pequenas quantidades, em horários regulares.
  • Evite o consumo de alimentos ricos em fibras (grãos, cereais integrais, vegetais folhosos, salada crua); frutas laxativas (abacate, ameixa, mamão, manga, laranja, uva); alimentos gordurosos e açucarados.

Atenção! Informe o seu médico sobre qualquer alteração no seu organismo.


Divirta-se com uma alimentação segura

Por Mônica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI

Comer em carrocinhas, quiosques ou barracas é uma prática muito comum para os foliões. Depois de passar horas atrás dos blocos de rua ou mesmo dançando nos bailes de carnaval, é importante repor líquidos e energia. A questão é saber se o que se come vale a pena.

Por causa da quantidade de pessoas que vão às ruas e do grande aumento de turistas na cidade, a oferta de “comida de rua” também é maior. Entretanto, não há como garantir, muitas vezes, a qualidade, a higiene e a conservação dos alimentos em lugares que podem ter uma cozinha improvisada e servir a milhares de pessoas, sem muito controle e fiscalização.

Dizer que todo o mundo pode passar mal seria um exagero, uma vez que cada organismo reage de uma maneira.

Mas existe um grupo de pessoas que deve ter todo o cuidado – as gestantes, as crianças, os idosos e aquelas que estão sob qualquer tratamento que possa comprometer o seu estado imunológico (uso regular de corticoide, quimioterápicos, outros imunossupressores e radiação).

Aproveite ao máximo os dias de festa para se divertir e relaxar, mas tenha cuidado para não ser vítima de algum alimento estragado ou contaminado. Esse risco é mais comum do que se imagina.

Para você se divertir sem preocupação, seguem algumas dicas:

1) Antes de sair para um bloco de rua ou para um baile, faça uma refeição moderada.

2) Lave as mãos (ou use álcool gel a 70%) antes de comer qualquer alimento.

3) Não coma alimentos crus (saladas, sucos naturais, salada de frutas), alimentos com maionese ou frutos do mar em locais de procedência duvidosa.

4) Na dúvida, prefira alimentos em embalagem lacrada, com data de validade e lote.

5) Observe a higiene do local e as unhas dos vendedores.

6) Qualquer vestígio de mal-estar, vômito ou diarreia, procure um serviço de saúde.

Divirta-se com segurança!