Alimentos Funcionais II

Por Monica Benarroz – Nutricionista do Grupo COI

Vegetais crucíferos: mais um aliado no combate ao câncer

Os vegetais crucíferos são um grupo de vegetais ricos em enxofre e abrangem diferentes partes das plantas como as folhas (por exemplo: agrião, couve e rúcula), as flores (por exemplo: couve-flor e brócolis) e as raízes (por exemplo: nabo e rabanete). São fontes de vitaminas A, B1, B2, C, K e sais minerais, como cálcio, ferro e potássio, além de outros nutrientes específicos de cada hortaliça.

Também são ricos em substâncias naturais conhecidas como fitonutrientes com ação quimioprotetora, como, por exemplo: folato, fibras, carotenoides, clorofila e glucosinolatos.

Os glucosinolatos são compostos químicos que contêm enxofre, principal fitonutriente dos crucíferos. No organismo, essas substâncias passam por vários processos metabólicos, transformando-se em outras substâncias importantes no combate ao câncer, como o Indol 3 carbinol e o isotiocianato.

Os vegetais crucíferos são objeto de muitos estudos, uma vez que o consumo regular dessas hortaliças vem sendo associado à prevenção de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer. Apesar de a maioria dos estudos ser realizada em laboratórios, os estudos em humanos apresentam resultados bastante otimistas.

Como qualquer fitonutriente, o potencial benefício dos glucosinolatos dependerá do tipo de cultivo, do armazenamento, do preparo, da quantidade e da variedade das hortaliças consumidas.

Para garantir a ingestão das propriedades nutricionais dos crucíferos, recomenda-se que essas hortaliças sejam consumidas in natura ou levemente cozidas no vapor (al dente).

Uma observação: os vegetais crucíferos são também considerados alimentos flatulentos (produzem gases intestinais); por isso, indivíduos que se queixam de gases intestinais não devem consumi-los em grandes quantidades nem misturá-los numa mesma refeição.

O equilíbrio e a variedade são regras importantes para a boa alimentação.

Seguem algumas sugestões de salada para você testar, saborear e proteger seu organismo.

Bom apetite!


Alimentos Funcionais I

Por Monica Benarroz - Nutricionista do Grupo COI

Os alimentos sempre estiveram associados à ideia de saúde, bem-estar e prazer. Quando criança, ouvimos conselhos de que é preciso comer bem para crescermos saudáveis, bonitos e inteligentes. Quando adultos, da mesma forma, queremos uma alimentação que nos faça fortes, saudáveis e nos dê prazer. Mas o que comer? São muitas as opções de alimentos: naturais, integrais, orgânicos, fortificados…

Nos últimos vinte anos, a ênfase não está mais no arroz com feijão, na polenta, no leite, na carne bovina ou nos ovos. Cada vez mais, os alimentos são utilizados não apenas para nutrir as células do corpo e ajudar no crescimento e desenvolvimento, prevenindo doenças e promovendo a saúde, mas também, e principalmente, para contribuir nesses processos a partir dos benefícios de muitas substâncias com funções protetoras presentes nos diferentes alimentos.

Estamos falando dos alimentos funcionais. São considerados alimentos funcionais aqueles que apresentam na sua composição algum ingrediente funcional, por exemplo: lactobacilos, fibras solúveis, fitoquímicos (substâncias naturais encontradas nas plantas com ação protetora). Também podem ser alimentos fortificados com algum ingrediente funcional, tais como pães e biscoitos enriquecidos com fibras e castanhas, bebidas lácteas enriquecidas com lactobacilos ou margarinas enriquecidas com fitosterois.

Apesar de muito consumido, ainda não existe um conceito universal para o termo “alimento funcional”, nem consenso para as recomendações diárias. Por isso, os alimentos funcionais são cada vez mais pesquisados e valorizados. Esse tipo de alimento deve fazer parte de uma alimentação balanceada e variada em quantidade e calorias. Lembre-se de que a alimentação saudável deve ser acompanhada de hábitos de vida saudáveis.

Na próxima edição, falaremos um pouco mais sobre os alimentos funcionais.

Até lá.


Vitamina D

Por Monica Benarroz - Nutricionista do Grupo COI
Conhecida como a vitamina do sol, a vitamina D é uma substancia muito importante para a saúde dos ossos e de outras partes do corpo.

A vitamina D tem muitas funções, entre elas o fortalecimento dos ossos e dos dentes. Também fortalece os músculos e o sistema imunológico, prevenindo as quedas e as infecções, principalmente em crianças e idosos. Muitos estudos também associam a vitamina D à prevenção de vários tipos de câncer.
A produção de vitamina D é realizada na pele, após exposição de luz solar. A menor exposição ao sol é consequência do estilo de vida moderna. Muitas pessoas, de diferentes faixas etárias, passam parte do seu tempo em ambientes fechados, protegidos dos raios solares. Apesar de ser muito importante proteger a pele do sol, os protetores solares reduzem a capacidade da pele produzir a vitamina D.

A carência da vitamina D, uma situação clínica que vem aumentando, apesar de vivermos em um país que tem dia ensolarado o ano todo. Parece que essa carência está mais relacionada ao estilo de vida que à alimentação propriamente dita.
De modo geral, os alimentos contém quantidade muito pequena de vitamina D na sua composição, não suprindo as necessidades nutricionais nas diferentes faixas etárias, entretanto o peixe é a melhor fonte. Outros alimentos seriam ovos e os queijos e os alimentos fortificados, por exemplo, leite, iogurte, petit-suisse, margarina, farináceos infantis.

A carência de vitamina D pode ser prevenida ou tratada. Procure seu médico e solicite um exame.

Algumas dicas:

1)Aproveite o sol matinal (até as 10 horas da manhã);

2) Faça exercícios ao ar livre;

3)Inclua o peixe na sua alimentação regular;

4) Preste atenção nos rótulos e sempre que possível inclua na sua alimentação os alimentos fortificados.