Dr. Angelo Maiolino e Instituto Américas Participam como Co-autores do Estudo CEPHEUS Apresentado na ASCO 2025

O Dr. Angelo Maiolino, hematologista do Instituto Américas e professor da UFRJ, teve a satisfação de participar como co-autor do importante estudo CEPHEUS, cujos resultados foram apresentados na ASCO 2025 (American Society of Clinical Oncology), o maior e mais prestigioso congresso de oncologia do mundo. A participação do Instituto Américas como co-autor desta pesquisa internacional destaca nossa instituição como colaboradora ativa na pesquisa oncológica mundial.

O estudo CEPHEUS, uma pesquisa internacional de fase III, foi apresentado pelos primeiros autores durante a ASCO 2025, realizada em Chicago entre 30 de maio e 3 de junho. Esta pesquisa investigou a eficácia da combinação de daratumumab com bortezomib, lenalidomida e dexametasona (DVRd) comparado ao protocolo tradicional VRd em pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticado que são inelegíveis ou optaram por adiar o transplante de medula óssea.

Com quase cinco anos de acompanhamento, o estudo CEPHEUS envolveu 395 pacientes em 13 países, demonstrando resultados significativos que podem influenciar o padrão de cuidado mundial para esta doença. A participação do Dr. Angelo Maiolino e do Instituto Américas como co-autores desta pesquisa representa nossa contribuição para o avanço do conhecimento científico em mieloma múltiplo.

Os resultados apresentados na ASCO 2025 revelaram dados importantes que beneficiam diferentes perfis de pacientes. Para aqueles que podem realizar transplante de medula óssea, o protocolo DVRd mostrou eficácia superior, com mais pacientes alcançando resposta completa ao tratamento. Para pacientes que não podem fazer transplante - uma população que historicamente tinha menos opções terapêuticas - o estudo demonstrou que o protocolo DVRd oferece uma alternativa eficaz.

A análise de subgrupos citogenéticos também trouxe descobertas importantes, mostrando que os benefícios do tratamento são consistentes independentemente do perfil de risco genético do paciente. Isso significa que tanto pacientes com características genéticas de baixo risco quanto aqueles com perfis de alto risco podem se beneficiar do protocolo, oferecendo esperança para todos os perfis de pacientes com mieloma múltiplo.

O impacto clínico destes resultados é significativo. O estudo demonstrou que mais pacientes podem ter acesso a tratamentos eficazes, com melhores taxas de resposta e maior durabilidade dos resultados. Para pacientes e famílias que enfrentam o diagnóstico de mieloma múltiplo, estes avanços representam mais opções de tratamento e melhores perspectivas de qualidade de vida.

A participação do Dr. Angelo Maiolino como co-autor do estudo CEPHEUS reforça o posicionamento do Instituto Américas na pesquisa clínica internacional. Como membro do International Myeloma Working Group e investigador principal em mais de 30 ensaios clínicos internacionais, Dr. Maiolino tem contribuído significativamente para o avanço do conhecimento em hematologia. Sua colaboração neste estudo coloca o Instituto Américas no cenário mundial da pesquisa em mieloma múltiplo.

Estes resultados, publicados na prestigiosa revista Nature Medicine em fevereiro de 2025, estabelecem o protocolo DVRd como uma importante opção terapêutica para pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticado, independentemente da elegibilidade ao transplante. Para o Instituto Américas, esta participação como co-autor representa nosso compromisso contínuo com a excelência em pesquisa clínica e contribuição para o avanço da medicina.

A colaboração em estudos internacionais como o CEPHEUS permite que o Instituto Américas mantenha-se atualizado com os mais recentes avanços no tratamento do mieloma múltiplo, beneficiando diretamente nossos pacientes através do acesso a protocolos de tratamento baseados nas mais recentes evidências científicas.


26 de Abril: Boas práticas para prevenir e controlar a hipertensão

26 de Abril: Boas práticas para prevenir e controlar a hipertensão

No Brasil, o dia 26 de abril é dedicado ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, uma data importante para lembrar que cuidar da pressão é fundamental para garantir qualidade de vida e reduzir riscos de doenças cardiovasculares.

A hipertensão (ou pressão alta) é uma condição silenciosa: muitas vezes, não apresenta sintomas, mas pode levar a problemas graves como infarto, AVC, insuficiência renal e outras complicações.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1 em cada 4 brasileiros adultos convive com a hipertensão.

Mas a boa notícia é que, com mudanças simples no estilo de vida, é possível prevenir e até controlar a pressão alta.

7 boas práticas para manter a pressão sob controle

1. Reduza o consumo de sal

O excesso de sódio é um dos principais vilões da hipertensão. O ideal é consumir, no máximo, 5g de sal por dia (o equivalente a 1 colher de chá). Dê preferência a temperos naturais como alho, cebola, ervas e especiarias.

2. Tenha uma alimentação balanceada

Inclua mais frutas, legumes, verduras, grãos integrais e alimentos ricos em potássio, como banana, abacate, espinafre e batata-doce. Evite alimentos ultraprocessados, embutidos e fast food.

3. Pratique atividade física regularmente

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é fazer pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana. Caminhadas, ciclismo, dança ou exercícios de força são ótimas opções para ajudar a controlar a pressão.

4. Mantenha o peso saudável

O excesso de peso sobrecarrega o coração e eleva a pressão arterial. Pequenas reduções no peso já fazem diferença no controle da hipertensão.

5. Evite álcool em excesso e pare de fumar

O consumo abusivo de álcool e o tabagismo estão diretamente relacionados ao aumento da pressão arterial e a doenças cardíacas.

6. Gerencie o estresse

Momentos prolongados de estresse podem impactar negativamente a pressão. Técnicas como meditação, respiração consciente, hobbies relaxantes ou até uma caminhada ao ar livre podem ajudar.

7. Meça sua pressão regularmente e siga orientações médicas

Mesmo que você se sinta bem, monitore sua pressão arterial periodicamente. Em caso de diagnóstico de hipertensão, siga corretamente as orientações do seu médico e nunca interrompa o uso de medicamentos por conta própria.

Cuide da sua saúde hoje para colher os benefícios no futuro. Pequenas mudanças podem fazer toda a diferença!


Conteúdo elaborado por Dr. Ricardo Mourilhe, Cardiologista e Coordenador da Cardiologia do Complexo Américas


Dados reais, impacto real: veja o novo estudo sobre câncer de pulmão metastático

Uma recente publicação com a participação dos pesquisadores do Instituto Americas, Dra. Mariana Monteiro, Dra. Cinthia Bognar e Dr. Victor Gondim na revista Journal of Global Oncology, apresentou dados reais sobre o câncer de pulmão metastático no Brasil.

Neste estudo inédito, analisamos os custos do tratamento de mais de 2 mil pacientes com câncer de pulmão avançado na saúde suplementar, entre 2011 e 2020. Os resultados mostram que, além de ser uma doença com altos índices de mortalidade, o câncer de pulmão representa um dos maiores impactos econômicos entre todos os tipos de câncer avaliados.

O trabalho também revelou um aumento significativo nos custos após a introdução da imunoterapia, reforçando a importância do planejamento e da tomada de decisões baseadas em evidências no cuidado oncológico.

 Essa pesquisa reforça o compromisso do Instituto Américas em produzir conhecimento que ajude a transformar a realidade da oncologia no país — unindo ciência, acesso e sustentabilidade.

Para ler o artigo completo e obter mais detalhes sobre a pesquisa, clique aqui.


06 de Abril: Dicas práticas para sair do sedentarismo e melhorar sua qualidade de vida

06 de Abril: Dicas práticas para sair do sedentarismo e melhorar sua qualidade de vida

O dia 6 de abril marca duas datas importantes: o Dia Mundial da Atividade Física e o Dia Nacional de Mobilização pela Promoção da Saúde e Qualidade de Vida. Mais do que um alerta, essa data é um convite para refletirmos sobre como pequenas mudanças podem gerar grandes benefícios para o corpo e a mente.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo está entre os principais fatores de risco para doenças crônicas como diabetes, hipertensão, obesidade e problemas cardíacos. Mas a boa notícia é: nunca é tarde para começar a se movimentar!

Por onde começar?

Se você leva uma rotina sedentária e quer dar os primeiros passos, calma! Não precisa virar atleta da noite para o dia. O segredo está na progressão gradual e na constância.

Plano de 4 semanas para sair do sedentarismo

Abaixo, sugerimos um plano simples e seguro:

1ª Semana: Comece devagar

  • Caminhe 3 vezes por semana, por 30 minutos cada vez.
  • Não precisa se preocupar com intensidade. O objetivo é criar o hábito!

2ª Semana: Aumente o tempo

  • Continue com 3 caminhadas por semana, mas aumente para 40 minutos cada.
  • Se estiver confortável, pode testar percursos levemente mais desafiadores (como uma leve subida ou terrenos diferentes).

3ª Semana: Aumente a frequência

  • Pratique a atividade 4 vezes por semana, caminhando por 45 minutos.
  • Se quiser, inclua alongamentos antes e depois da caminhada para melhorar sua flexibilidade e prevenir dores.

4ª Semana: Estabeleça uma rotina sólida

  • Caminhe 5 vezes por semana, buscando atingir 50 minutos por sessão.
  • Caso já se sinta disposto(a), pode alternar caminhadas com outros exercícios leves, como bicicleta, natação ou até dança.

Dicas extras para manter o ritmo

  • Escolha horários agradáveis, como início da manhã ou fim de tarde.
  • Use roupas confortáveis e tênis adequados.
  • Ouça uma playlist animada ou convide alguém para caminhar junto.
  • Estabeleça metas realistas e comemore suas conquistas semanais!

Benefícios que você vai notar

Com poucas semanas de prática regular, muitos benefícios já começam a aparecer:

  • Mais disposição ao longo do dia.
  • Melhora do sono.
  • Controle do peso.
  • Redução do estresse e ansiedade.
  • Fortalecimento do sistema cardiovascular e imunológico.

Lembre-se: Consulte seu médico antes de iniciar qualquer prática de atividade física, especialmente se tiver alguma condição de saúde pré-existente.


Neuromielite óptica (NMO)

PodCast Raízes: Episódio 06 - Neuromielite Óptica (NMO)

No episódio 06 do podcast Raízes, os doutores Felipe Schimdt e João Gabriel Dib explicam tudo sobre a Neuromielite Óptica (NMO), uma doença rara que afeta o sistema nervoso central.Quais são os primeiros sinais e sintomas da NMO? Como é feito o diagnóstico? E quais são as opções de tratamento disponíveis atualmente?Se você quer entender mais sobre essa condição e como a medicina tem evoluído para oferecer mais qualidade de vida aos pacientes, confira esse episódio especial do Raízes!

Confira a prévia do episódio abaixo e assista ao episódio completo no Spotify


Qualidade de Vida em Pacientes com Câncer de Mama: Um Estudo do Instituto Americas

Pesquisadores do Instituto Americas (anteriormente conhecido como Instituto COI) publicaram um estudo no periódico Clinical Oncology sobre a qualidade de vida (QV) em pacientes com câncer de mama. O estudo acompanhou 1.372 mulheres tratadas em instituições privadas de saúde no Brasil entre 2012 e 2019, utilizando questionários para avaliar a QV em diferentes estágios da doença e tipos de tratamento.

O estudo avaliou a QV através dos questionários EQ-5D-5L e EORTC-QLQ-BR23, que abordam diferentes aspectos da saúde física e mental. Os resultados indicaram que a QV foi afetada principalmente nos primeiros meses após o tratamento, especialmente em pacientes que receberam quimioterapia. O estudo também mostrou que a cirurgia conservadora da mama e a terapia anti-HER2 tiveram impactos positivos na QV a longo prazo.

Este estudo fornece informações valiosas sobre a QV em pacientes com câncer de mama, destacando a importância de considerar o impacto dos diferentes tratamentos na saúde física e mental das pacientes.

Para ler o artigo completo e obter mais detalhes sobre a pesquisa, clique aqui.


Dr. Paulo Mora participa de estudo internacional sobre tratamento do câncer cervical recorrente

O Dr. Paulo Mora, pesquisador do Instituto Americas, contribuiu para um estudo internacional publicado no European Journal of Cancer que avaliou a eficácia do cemiplimabe no tratamento do câncer cervical recorrente. O estudo, chamado EMPOWER-Cervical 1/GOG-3016/ENGOT-cx9, acompanhou 608 pacientes que receberam cemiplimabe ou quimioterapia após tratamento com platina.

Os resultados demonstraram que o cemiplimabe aumentou a sobrevida global em comparação com a quimioterapia, independentemente da expressão de PD-L1. A sobrevida global mediana foi de 11,7 meses com cemiplimabe versus 8,5 meses com quimioterapia. O estudo também confirmou o perfil de segurança favorável do cemiplimabe.

A participação do Dr. Paulo Mora neste estudo destaca a relevância do Instituto Americas na pesquisa e desenvolvimento de novas terapias para o tratamento do câncer. Para mais informações sobre o estudo, acesse o artigo completo clicando aqui.


Pesquisadores do Instituto Americas Contribuem para Estudo sobre Terapia de Consolidação com Durvalumabe em Pacientes com CPNPC Estágio III Inoperável

Um estudo publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia, com a participação da Dra. Mônica Padoan e do Dr. Victor Gondim, pesquisadores do Instituto Americas, avaliou a eficácia e a segurança da terapia de consolidação com durvalumabe em pacientes brasileiros com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) estágio III inoperável. O estudo, realizado em sete centros no Brasil, acompanhou 31 pacientes que receberam durvalumabe após quimiorradioterapia.

Os resultados demonstraram que a terapia de consolidação com durvalumabe resultou em uma sobrevida global mediana de 34,9 meses, valor semelhante ao observado em ensaios clínicos internacionais. O estudo também confirmou o perfil de segurança favorável do durvalumabe, com eventos adversos semelhantes aos relatados em outros estudos.

A participação da Dra. Mônica Padoan e do Dr. Victor Gondim neste estudo reforça o compromisso do Instituto Americas com a pesquisa e o desenvolvimento de novas terapias para o tratamento do câncer de pulmão. Para saber mais sobre o estudo e seus resultados, acesse o artigo completo clicando aqui.


Dr. Ricardo Mourilhe Aborda o Uso de Combinações de Diuréticos no Tratamento da Insuficiência Cardíaca Descompensada

Em um artigo publicado na revista científica ABC Heart Failure & Cardiomyopathy, o Dr. Ricardo Mourilhe e seus colaboradores discutem o uso de combinações de diuréticos no tratamento da insuficiência cardíaca descompensada. O artigo destaca a alta prevalência da insuficiência cardíaca no mundo, especialmente em países como o Brasil, e a importância do uso de diuréticos no manejo da doença, principalmente em pacientes com congestão.

Os autores revisam a fisiopatologia da insuficiência cardíaca descompensada, os mecanismos de ação dos diuréticos e as diferentes classes disponíveis, incluindo diuréticos de alça, tiazídicos, antagonistas do receptor de mineralocorticoides e inibidores da anidrase carbônica. O artigo também aborda as evidências científicas que sustentam o uso de combinações de diuréticos, bem como as implicações clínicas e o manejo da função renal durante o processo de descongestão. Para se aprofundar no tema e obter informações detalhadas sobre o uso de combinações de diuréticos na insuficiência cardíaca, leia o artigo na íntegra.

Confira o artigo na íntegra clicando aqui.


Dr. Angelo Maiolino Analisa Eficácia de Isatuximab em Combinação com Carfilzomib e Dexametasona para Mieloma Múltiplo Recidivado

O Dr. Angelo Maiolino e seus colaboradores realizaram uma análise de subgrupo do estudo IKEMA, publicada na revista científica American Journal of Hematology, para avaliar a eficácia e segurança da combinação de isatuximab, carfilzomib e dexametasona em pacientes com mieloma múltiplo recidivado. A análise considerou diferentes fatores para determinar a efetividade da combinação em diversas populações.

Os resultados fornecem informações importantes sobre o uso dessa terapia em pacientes com mieloma múltiplo recidivado, auxiliando na tomada de decisão clínica. Leia o artigo completo para obter mais informações sobre o estudo, seus resultados e conclusões.